Tudo bem, a nova medida da Anvisa não transformará nossas farmácias em similares da rede americana Walgreens, mas traz algumas evoluções. A partir de hoje, as farmácias podem vender (legalmente) os chamados itens de conveniência, como alimentos e bebidas sem álcool (água, sucos e refrigerantes).

Há 4 anos, a Anvisa tentou proibir que farmácias comercializassem produtos que não estivessem relacionados à saúde. Pânico no setor, uma vez que esses itens contribuíam com a receita. Os empresários do ramo entraram na Justiça  e, em maio de 2010, conseguiram uma decisão favorável no Supremo Tribunal Federal (STF) e aguardavam a publicação da Anvisa. Mas, só agora, a  a nova resolução foi publicada. Mesmo assim, durante esse período, alguns estabelecimentos vendiam outros itens, além dos medicamentos.

Bem, agora, segundo a Anvisa, as farmácias podem vender medicamentos sujeitos e não sujeitos a controle especial; manipulação de produtos oficinais (aqueles fabricados em laboratório e vendidos prontos); manipulação de produtos magistrais (aqueles preparados na farmácia); prestação de serviços farmacêuticos; comércio de cosméticos, de perfumes, de produtos de higiene, de correlatos (sei lá o que seria…), de alimentos e de plantas medicinais. Sem dúvida, um canal interessante de vendas e ações de comunicação.

Mas não seria nada mau ter umas “farmacinhas” Walgreens por aqui… Falam em um grande interesse da rede, mas haveria necessidade de mudanças na legislação, sistema de tributação, etc.

Bom, por enquanto vou me contentando em comprar os comprimidos para dores musculares, sprays analgésicos, água e meu Gatorade (indispensáveis para a prática do meu tenis de cada dia) no mesmo lugar…

Farmácia que vende roupas, alimentos, cosméticos, eletrônicos, bebidas e até remédios!

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